Faltava eu falar de um certo senhor que viveu no século passado, que por ironia do destino tornou-se o maior ícone do cinema mundial e mudo mudou o mundo. Senti falta de escrever sobre ele e seus filmes aqui no blog. A primeira vez que o vi foi num quadro que tinha lá na casa da minha infância, uns 243 km e 5 horas de distância daqui. Na parede da sala imensa estava pendurada a pintura colorida impressa de Chaplin e um garotinho sentado na porta. Como toda criança e sua imaginação, achava que Chaplin só existia naquele quadro e que ele sairia a qualquer momento. De madrugada eu corria do quarto pro banheiro e vice-versa com medo do olhar dele me seguindo. Era surreal. E foi assim até eu me mudar pra capital e conhecer em preto e branco o homem que me assombrou e me fascinou com aquele olhar triste de uma criança, enfim, feliz. Chaplin, Chaplin... A minha primeira coleção com os melhores filmes foi em VHS vendida nas bancas e fazia questão de rebobinar a fita (nossa, quanto tempo não uso essa expressão). Agora, aqui estou - 13 anos depois - com todos os filmes, curtas e documentários de Chaplin presenteados por um anjo. Que presente meu anjo. Se eu pudesse resumir Chaplin em uma palavra seria inspiração. Como pessoa, como profissional. Só ele me fez acreditar que a vida muda com um sorriso e uma pitada de humor: - "Sorria, de que adianta chorar? Você descobrirá que a vida ainda continua se você apenas sorrir." E não é que ele estava certo?
ó Carlito, meu e nosso amigo, teus sapatos e teu bigode
caminham numa estrada de pó e de esperança.
caminham numa estrada de pó e de esperança.
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